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Blog 11ºB
domingo, outubro 24, 2010
Mobilismo Geológico: Deriva Continental e Tectónica de Placas
A Teria da Deriva dos Continentes
Foi em 1912 que o meteorologista alemão Alfred Wegener apresentou uma teoria sobre a mobilidade dos continentes, denominada de “
Teoria da Deriva dos Continentes
”. Segundo aquele cientista, há 225 milhões de anos, os continentes estavam reunidos num único super-continente, a Pangea (do grego: todas as terras), rodeado pelo oceano Pantalassa. A Pangea começou depois a fragmentar-se, individualizando continentes que se movimentaram ate à posição que actualmente ocupam.
Para fundamentar a Teoria da Deriva dos Continentes, Wegener baseou-se em diversos argumentos:
Morfológicos
- a semelhança de encaixe entre as costas de diversos continentes, em particular entre a América do Sul e a África;
Paleontológicos
- a ocorrência de fósseis idênticos em zonas continentais hoje separadas por oceanos;
Litológicos
/ Geológicos
- a ocorrência de rochas idênticas em continentes hoje distantes. Wegener provou que as rochas das costas atlânticas da América do Sul e da africana tinham a mesma origem;
Paleoclimáticos
- a existência de marcas de depósitos glaciários em zonas onde actualmente existem climas tropicais, como em África
A Teoria da Deriva dos Continentes foi muito controversa pelo facto de Wegener
não conseguir explicar qual a força que fazia mover os continentes
o que fez com que aquela fosse temporariamente esquecida. Só cerca de 50 anos mais tarde, com o aparecimento das técnicas de estudo e exploração dos fundos oceânicos, é que se retomou aquela teoria. O estudo dos fundos marinhos, nomeadamente no oceano Atlântico, forneceu novos dados: as rochas mais jovens encontram-se junto ao eixo central do oceano e as mais antigas perto dos continentes. Verificou-se que os fundos oceânicos estão a ser criados naqueles eixos centrais e que estão constantemente a ser destruídos junto às fossas oceânicas.
A Teoria da Tectónica de Placas
Estas novas descobertas, aliadas à Teoria da Deriva dos Continentes de Wegener, levaram ao aparecimento, na década de 60 do século XX, da Teoria da Tectónica de Placas. A Teoria da Tectónica de Placas parte do pressuposto de que a camada mais superficial da Terra - a
litosfera
- está fragmentada em várias placas de diversas dimensões que se movem umas relativamente às outras, sobre uma camada sólida, mais plástica e moldável, a
astenosfera
. Aquelas placas denominam-se
placas litosféricas ou tectónicas
e as zonas de contacto entre elas são geralmente regiões geologicamente activas, designadas por fronteiras ou limites de placa. A Teoria da Tectónica de Placas estabelece que, ao contrário do que pensava Wegener, não são os continentes que se movem mas sim as
placas litosféricas
. O movimento das placas deve-se à existência de correntes de convecção no manto terrestre.
Litosfera
: camada mais exterior, rígida, constituída por crosta continental, crosta oceânica e uma parte do manto superior.
Astenosfera
: Camada sólida mas plástica, constituída por uma parte do manto superior e uma parte do manto inferior.
Tipos de limites das placas litosféricas
:
Limites divergentes ou construtivos:
O movimento relativo entre as duas placas faz com que elas se afastem uma da outra. Este tipo de limite encontra-se ao nível das dorsais oceânicas / riftes, ou seja, em locais onde a ascenção de magmas até à superfície forma nova litosfera, fazendo com que as placas aí existentes se movam em sentidos opostos.
Limites convergentes ou destructivos
:
O movimento relativo entre as duas placas faz com que elas acabem por chocar uma com a outra, ocorrendo destruição de litosfera. Encontramos este tipo de limite ao nível das fossas oceânicas (zonas de subducção). O choque entre uma placa oceânica (+densa) e uma placa continental (menos densa), leva à subducção e destruição da placa mais densa (placa oceânica).
Limites
transformantes
ou
conservativos:
situam-se no limite de falhas transformantes que cortam transversalmente as dorsais. O movimento relativo entre as duas placas faz com que elas deslizem lateralmente uma em relação à outra, não se verificando a formação nem a destruição de litosfera . A Falha de Santo André, nos EUA, também corresponde a um limite deste tipo.
Exercícios Interactivos:
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.limites.placas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.fronteiras.placas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.limites.placas.tectonicas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.litosfera.astenosfera.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.placas.tectonicas.htm
http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo10/10.GEO.fundos.oceanicos.placas.htm
1 comentário:
Fátima
disse...
Parabéns pelo excelente tabalho. Site excelente. Tem me ajudado muito.
6:40 da tarde
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1 comentário:
Parabéns pelo excelente tabalho. Site excelente. Tem me ajudado muito.
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