A idade absoluta ou radiométrica permite-nos obter um valor numérico para a idade das rochas, determinado em milhões de anos (M.a.). A técnica utilizada para determinar a idade das formações geológicas em valores numéricos baseia-se na desintegração regular de isótopos radiactivos naturais, geralmente de potássio (K-40), rubídio (Rb-87), urânio (U-235 e U-238) e carbono (C-14), presentes as rochas. No momento da génese, as rochas podem incorporar nos minerais que as constituem átomos de um isótopo radiactivo, designado por ISÓTOPO-PAI. Como estes elementos são instáveis, o núcleo dos seus átomos desintegra-se espontaneamente, libertando radioactividade, isto é, energia sob a forma de calor e radiações, originando um novo isótopo mais estável, denominado de ISÓTOPO-FILHO.
O tempo necessário para que se dê a desintegração ou decaimento radiactivo de metade de uma quantidade de isótopos-pai em átomos do isótopo-filho designa-se de PERÍODO DE SEMITRANSFORMAÇÃO ou SEMIVIDA (T ½) do elemento . O método de datação radiométrica baseia-se no facto de os isótopos radioactivos se desintegrarem espontaneamente, a uma velocidade constante, ao longo do tempo para cada um dos diferentes elementos radioactivos. A velocidade de decaimento não é afectada pelas condições ambientais (temperatura, humidade, pressão), o que torna o seu valor específico do elemento e não das condições a que esse elemento está sujeito. Após os testes em laboratório são feitos cálculos matemáticos adicionais que permitem construir um diagrama como o seguinte, designada curva de desintegração radioisótopo considerado.
- No processo 4 a rocha possui 3 semividas logo a sua idade será 3 x 4 M.a. = 12 M.a.
- Sabemos que a rocha no processo 3 tem 10 M.a. e que em termos de semividas já passaram 2 semividas, pelo que é fácil saber a quantos M.a. corresponde cada emivida: 10 M.a. / 2 = 5 M.a.
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